À SOMBRA DE DEUS IV – DISCO DUPLO

3.00

À SOMBRA DE DEUS IV

DISCO 1

  1. Intention To Treat (The Astroboy)
  2. Meus Deus (MUNDO CÃO)
  3. Music For Wile  (NYX)
  4. Voltas Cegas (Peixe Avião)
  5. Nevoeiro (Estilhaços)
  6. Yonder Year (Long Away To Alaska)
  7. Augusta (Ermo)
  8. Bom Jesus (Cavalheiro)
  9. Absolution Of Time (Dead Men Talking)
  10. A Crise Está na Tua Cabeça (Monstro Mau)
  11. Time For Living (The 1969 Revolutionary Orgy)
  12. Nascido Para Odiar (Vai Te Foder)

DISCO 2

  1. Bubble Chamber (Palmer Eldritch)
  2. Written in Blood, Water and Mud (At Freddy’s House)
  3. Par (Smix Smox Smux)
  4. Slowdown (Egg Box)
  5. Soul Do Rock (Balão de Ferro)
  6. Saudades de Sebastião (Governo)
  7. A ver o Mar (Mão Morta
  8. Dream Drive (Tatsumaki)
  9. Necrologia (Angúria)
  10. Melancolia (Hunted Scriptum)
  11. Inceptions Delay (Spitting Red)

 

EDIÇÃO CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA

2012

 

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Descrição

O projecto À Sombra de Deus foi delineado em 1987 por Adolfo Luxúria Canibal ( MÃO MORTA ) e Berto Borges como forma de preservar o legado musical da juventude Bracarense, particularmente activa na primeira metade dessa década, que começava a perder-se com o desmembrar dos grupos existentes.

Agora lideram o projecto Adolfo Luxúria Canibal e Miguel Pedro, ambos dos Mão Morta.

“(…) Com efeito, depois da conversão do espaço vazio sob a bancada Nascente do Estádio 1.º de Maio em modernas salas de ensaio e da sua disponibilização pela autarquia às bandas da cidade em 2006, o meio musical bracarense não era mais o mesmo. Ganhara uma nova dinâmica colectiva e, mais do que isso, um protagonismo de âmbito nacional que ultrapassava mesmo o alcançado pela mítica geração dos anos 80. Hoje, a par dos Mão Morta, nomes como Peixe:Avião, Long Way To Alaska, Mundo Cão, Smix Smox Smux ou At Freddy’s House são referências incontornáveis do panorama musical português. E com eles muitas outras bandas e projectos coexistem, em combinações diversas e percursos díspares, mas igualmente passíveis do mesmo destaque. E isso devia ficar registado. Tanto mais que a riqueza criativa do presente, ainda que potenciada pela partilha de áreas de ensaio e de convívio, era muito fruto da história musical da cidade, essa mesma história que vinha sendo contada pelos vários volumes do À Sombra de Deus. Assim, se da primitiva geração dos anos 80 só restavam musicalmente activos os Mão Morta, era dos seus membros que partiam muitas das ramificações e movimentações de intercâmbio que caracterizam de novo a cena musical bracarense – seja com elementos de outras bandas e de outras gerações seja chamando à cidade músicos e artistas de outras latitudes –, dando origem a colectivos e projectos como Mundo Cão, Estilhaços, O Governo ou Palmer Eldritch. Também da geração dos anos 90 só Marco Pereira, revelado nos Wodka Technicolor, se mantinha musicalmente activo – depois da sua passagem nos anos 00 pelos The Neon Road, VortexSoundTech e Wave Simulator –, mas dava logo corpo a Tatsumaki e aos Nyx. Finalmente, da geração revelada ao terceiro volume do À Sombra de Deus havia ainda um grande rasto de actividade: das cinzas dos Big Fat Mamma vinham os Monstro Mau e os Balão de Ferro, com Gonçalo Budda a integrar também os Mundo Cão; do lume dos Freequency vinham bandas e projectos como os Smix Smox Smux, os Peixe:Avião, The Astroboy e Palmer Eldritch; do ocaso dos Spank The Monkey vinha o At Freddy’s House. Tudo isto, com epicentro nas salas de ensaio do Estádio 1.º de Maio, já daria para preencher um novo disco do À Sombra de Deus, embora lhe ficasse a faltar um novo capítulo da gesta da música bracarense – o capítulo aberto por bandas como Long Way To Alaska, Ermo, Hunted Scriptum, Spitting Red, Egg Box, Vai-te Foder, The 1969 Revolutionary Orgy ou Angúria, nascidas no seio de uma nova geração particularmente activa e promissora. Por fim, o retrato musical da cidade não ficaria ainda completo se não incluísse os projectos de músicos que, tendo tido percurso por outras paragens, se tinham entretanto fixado em Braga, como é o caso de Cavalheiro e de Dead Men Talking. Era pois toda esta riqueza e diversidade que devia ficar documentada, fixando um momento especialmente mágico da história musical da cidade. Assim, quando Braga foi nomeada Capital Europeia da Juventude, logo nos demos conta que tínhamos aí a oportunidade para o concretizar desse almejado novo volume do À Sombra de Deus. Miguel Pedro tratou pois de apresentar o projecto aos responsáveis pela Capital Europeia da Juventude, que imediatamente o apadrinharam, e em Fevereiro de 2012, no estúdio Mobydick Records que Gonçalo (Budda Guedes) propositadamente deslocara e montara no complexo das salas de ensaio do Estádio 1.º de Maio, iniciavam-se as gravações das bandas participantes. Começava a tomar forma a colectânea “À Sombra de Deus 4 – Braga 2012”, o quarto volume desta narrativa da música juvenil bracarense, agora editado sob os auspícios da Capital Europeia da Juventude – Braga 2012 ” (Adolfo Luxúria Canibal)

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